sexta-feira, 27 de abril de 2018

Santo Do Dia: SANTA ZITA!




                     SANTA ZITA!


Santa Zita consagrou-se inteiramente ao Senhor, sem deixar sua vida simples

Com muito carinho e devoção lembramos – neste dia – da santidade de vida de Santa Zita, padroeira das empregadas do lar. Nascida em Lucca (Itália), no ano de 1218, em uma família pobre e camponesa, mas que soube comunicar a ela a riqueza da vida em Deus.
Como simples empregada, sem estudos e cultura, Zita consagrou-se inteiramente ao Senhor, sem deixar sua vida simples. O segredo da espiritualidade desta santa era muito concreto, pois consistia em se questionar se esta ou aquela atitude agradava ou não ao Senhor. Desta forma, abriu-se para a santificação de Deus.
Santa Zita, com vinte anos, foi trabalhar numa família nobre e lá, não deixou de participar em todas as manhãs da Santa Missa na comunidade. Ela ajudava aos pobres e visitava os doentes nos tempos de folga, desta forma conquistou a admiração dos patrões. Conquistou também muitos corações para o Senhor e, merecidamente, o Céu.
Santa Zita, rogai por nós!
 Texto retirado do: Santo do dia ( Canção Nova).
Por: Angela Alves.




segunda-feira, 23 de abril de 2018

O QUE O PAPA FRANCISCO E SÃO JORGE TEM EM COMUM?



       O PAPA FRANCISCO E SÃO JORGE!


"Hoje, 23 de abril, a Igreja celebra a memória litúrgica de São Jorge. E Jorge 
Mário Bergoglio, Papa Francisco, festeja o seu onomástico.

Aqui na Itália e em outros países ainda é forte a tradição de festejar o onomástico tanto quanto o aniversário. Por isso, o nosso bom dia de hoje é de felicitações ao Papa e a todos os "Jorges". ( Vatican News).

Angela Alves.






quarta-feira, 11 de abril de 2018

História de São Geraldo Majella!

 

                                     São Geraldo Majella! 

 " Geraldo nasceu em 1726 em Muro, pequena cidade do sul da Itália. Sua mãe,Benedita, foi  uma  bênção para ele, pois ensinou-lhe o imenso amor de Deus que não conhece limites. Ele era feliz por estar perto de Deus.
Geraldo tinha quatorze anos quando seu pai morreu e ele ficou sendo o arrimo da família. Tornou-se aprendiz na alfaiataria da cidade e era maltratado pelo mestre. Passados quatro anos de aprendizado, quando ele poderia montar sua própria alfaiataria, disse que ia trabalhar como empregado do bispo de Lacedônia. Seus amigos lhe aconselharam a não assumir o trabalho. No entanto, os ímpetos de ira e as constantes repreensões que impediram os outros empregados de permanecer mais que poucas semanas nada eram para Geraldo. Foi capaz de exercer todos os encargos e trabalhou três anos para o bispo até a morte deste. Quando acreditava que estava fazendo a vontade de Deus, Geraldo aceitava qualquer coisa. Se batiam nele na alfaiataria ou se o bispo não lhe dava valor, pouco importava; via o sofrimento como parte do seu seguimento de Cristo. "O senhor bispo gostava de mim" - dizia. E já então, Geraldo costumava passar horas diante de Jesus presente no Santíssimo Sacramento, o sinal do seu Senhor crucificado e ressuscitado. 
Em 1745, com 19 anos, voltou para Muro onde montou uma alfaiataria. Seu negócio prosperou, mas ele não ganhou muito dinheiro. Praticamente dava tudo para os outros. Guardava o que era necessário para sua mãe e suas irmãs e dava o resto aos pobres. Geraldo não passou por uma conversão repentina e espetacular, apenas foi crescendo constantemente no amor de Deus. Durante a Quaresma de 1747 ele resolveu ser completamente semelhante a Cristo o quanto lhe fosse possível. Fez penitências mais severas e as humilhações não eram problemas para ele. 
* Vocação religiosa
Quis servir plenamente a Deus e pediu admissão no convento dos Capuchinhos, não sendo porém aceito. Aos 21 anos tentou a vida de eremita. Tal era a sua vontade de ser semelhante a Cristo, que aceitou imediatamente a chance de representar o papel de Cristo num Drama da Paixão, um quadro vivo apresentado na catedral de Muro. 
* Com os Redentoristas
Em 1749, os Redentoristas pregaram missões em Muro. Eram quinze missionários e tomaram de assalto as três paróquias da pequena cidade. Geraldo seguiu cada detalhe da missão e decidiu que aquela devia ser a sua vida. Pediu para ingressar no grupo missionário, mas o Pe. Cafaro, o Superior, recusou-o por motivo de saúde. Tanto importunou os padres, que, ao deixarem a cidade, o Pe. Cafaro sugeriu à sua família que o trancasse no seu quarto. 
Usando um estratagema que desde então haveria de encontrar imitadores entre os jovens, Geraldo amarrou os lençóis da cama e, descendo pela janela, seguiu o grupo dos missionários. Fez uma dura caminhada de dezenove quilômetros para chegar até eles. "Aceitem-me, me dêem uma chance, depois me mandem embora se eu não for bom”, dizia Geraldo. Diante de tamanha persistência, Pe. Cafaro não pôde senão consentir. Mandou Geraldo para a comunidade redentorista de Deliceto com uma carta em que dizia: "Estou mandando um outro irmão, que será inútil quanto ao trabalho”. 
Geraldo sentiu-se absolutamente e totalmente satisfeito com o modo de vida que Santo Afonso, fundador dos Redentoristas, traçou para os seus religiosos. Ficava radiante ao constatar como era central o amor a Jesus sacramentado e como era essencial o amor a Maria, Mãe de Jesus. 
Professou os primeiros votos na data de 16 de julho de 1752, que, conforme ele ficou sabendo com alegria, era a festa do Santíssimo Redentor. Desde esse dia, com exceção de algumas visitas a Nápoles e do tempo passado em Caposele onde morrou, a maior parte da vida de Geraldo foi vivida na comunidade redentorista de Iliceto. 
O rotulo de "inútil" não duraria muito. Geraldo era um excelente trabalhador e nos anos seguintes foi por várias vezes jardineiro, sacristão, alfaiate, porteiro, cozinheiro, carpinteiro e encarregado das obras da nova casa de Caposele. Aprendia rápido: visitando a oficina de um escultor, logo começou a fazer crucifixos. Era uma jóia na comunidade. Tinha apenas uma ambição: fazer em tudo a vontade de Deus. 
Em 1754 o seu diretor espiritual pediu-lhe que escrevesse qual era o seu maior desejo. Ele escreveu: "amar muito a Deus; estar sempre unido com Deus; fazer tudo por amor de Deus; amar a todos por amor de Deus; sofrer muito por Deus. Minha única ocupação é fazer a vontade de Deus”. 
* A Grande Provação 
A santidade verdadeira deve sempre ser testada pela cruz, e assim, em 1754, Geraldo devia sofrer uma grande provação, aquela que bem pode ter merecido a ele o poder especial para assistir às mães e a seus filhos. Uma das suas obras de apostolado era a de encorajar e assistir as moças que queriam entrar para o convento. Muitas vezes ele até garantiu o necessário dote para alguma moça pobre que de outra forma não poderia ser admitida numa ordem religiosa. 
Néria Caggiano era uma das moças assistidas desta forma por Geraldo. Porém, ela achou desagradável a vida do convento e dentro de três semanas voltou para casa. Para explicar sua atitude, Néria começou a espalhar mentiras sobre a vida das freiras, e quando o povo de Muro recusou-se a acreditar em tais histórias a respeito de um convento recomendado por Geraldo, ela resolveu salvar sua reputação destruindo o bom nome do seu benfeitor. Para isto, numa carta dirigida a Santo Afonso, o superior de Geraldo, ela o acusou de pecados de impureza com a jovem de uma família em cuja casa muitas vezes Geraldo ficava nas suas viagens missionárias. 
Geraldo foi chamado por Santo Afonso para responder a acusação. Mas, em vez de se defender, permaneceu em silêncio, seguindo o exemplo do seu divino Mestre. Diante deste silêncio, Santo Afonso nada pôde fazer senão impor ao jovem religioso uma severa penitência: foi negado a Geraldo o privilégio de receber a santa Comunhão e foi-lhe proibido todo contato com os de fora. 
Não foi fácil para Geraldo renunciar aos trabalhos pelo bem das almas, mas este era um sofrimento pequeno em comparação com a proibição de comungar. Sentiu isto tão profundamente, que chegou a pedir para ficar livre do privilégio de ajudar a Missa, receando que, a veemência do seu desejo de receber a comunhão o fizesse arrancar a hóstia consagrada das mãos do padre no altar. 
Algum tempo depois, Néria ficou gravemente enferma e escreveu uma carta a Santo Afonso confessando que as suas acusações contra Geraldo não passavam de invenção e calúnia. O santo ficou cheio de alegria ao saber da inocência do seu filho. Mas Geraldo, que não ficara deprimido no tempo da provação, também não exultou indevidamente quando foi justificado. Em ambos os casos sentiu que a vontade de Deus tinha sido cumprida, e isto lhe bastava. 
* Geraldo fazia milagres
De poucos santos se recordam tantos fatos prodigiosos como de São Geraldo. Seus processos de beatificação e de canonização revelam que seus milagres eram os mais variados e numerosos. Era agraciado com fenômenos espirituais de muitos tipos. Nada disso era motivo de orgulho para ele. 
Seus milagres foram feitos para o benefício dos mais pobres. Fatos extraordinários como os que enumeramos a seguir começam a parecer lugares comuns quando se lê a sua biografia. Ele devolveu a vida a um garoto que tinha caído de um alto rochedo; abençoou a magra provisão de trigo pertencente a uma família e ela durou até a colheita seguinte; várias vezes multiplicou o pão que estava distribuindo aos pobres. Certo dia andou sobre as águas para levar um barco de pescadores entre as ondas tempestuosas até a segurança da praia. Muitas vezes Geraldo contou às pessoas pecados secretos de suas almas que tinham vergonha de confessar e levou-as a penitência e ao perdão. 
O seu milagroso apostolado em favor das mães também começou durante a vida. Um dia, ao sair da casa de amigos, a família Pirofalo, uma das moças o chamou dizendo que tinha esquecido o lenço. Num momento de intuição profética, disse Gerado: "Guarda-o, pois te será útil um dia”.O lenço foi guardado como uma preciosa lembrança de Geraldo. Anos mais tarde aquela moça estava em perigo de morte em trabalhos de parto. Lembrou-se das palavras de Geraldo e pediu o lenço. Quase imediatamente o perigo passou e ela deu à luz uma criança sadia. Em outra ocasião pediram as orações de Geraldo para uma mulher grávida que corria perigo junto com o filho. Tanto ela como a criança saíram ilesas do perigo. 
* Morte e Glorificação 
De saúde sempre frágil, era evidente que Geraldo não iria viver muito. Em 1755 sofreu violentas hemorragias e disenteria, a ponto de sua morte ser esperada para qualquer momento. No entanto, ele devia ainda ensinar uma grande lição sobre o poder da obediência. O seu diretor mandou-lhe que sarasse, se fosse da vontade de Deus, e imediatamente a doença pareceu desaparecer, ele deixou o leito e juntou-se à comunidade. Sabia, porém, que esta cura era apenas temporária e que tinha pouco mais que um mês de vida. 
"Por causa dos milagres que Deus fez por meio das preces de Geraldo em favor das mães, as mães da Itália se afeiçoaram a Geraldo e fizeram dele o seu padroeiro". 
Pouco depois teve que voltar ao leito e começou a preparar-se para a morte. Abandonava-se totalmente à vontade de Deus e escreveu na porta do seu quarto: "Aqui se faz a vontade de Deus, como Deus quer e por quanto tempo ele quer." Como freqüência ouviam-no recitar esta oração: "Meu Deus, quero morrer para fazer vossa santíssima vontade." Pouco antes da meia-noite do dia 15 de outubro de 1755, a sua alma inocente voltou para Deus. 
Na morte de Geraldo, o irmão sacristão, na sua euforia, tocou os sinos à maneira festiva, em vez do toque fúnebre. Milhares de pessoas vieram ver o corpo do "seu santo" e tentar obter uma última lembrança daquele que tantas vezes os tinha ajudado. Após a sua morte, começaram a ser relatados milagres em quase todas as regiões da Itália, atribuídos à intercessão de Geraldo. Em 1893, o Papa Leão XIII o beatificou e, no dia 11 de dezembro de 1904, o Papa Pio X o canonizou como santo. 
* O Santo das Mães 
Por causa dos milagres que Deus fez por meio das preces de Geraldo em favor das mães, as mães da Itália se afeiçoaram a Geraldo e fizeram dele o seu padroeiro. No seu processo de beatificação, uma testemunha atesta que ele era conhecido como  o santo dos partos felizes. 
Milhares de mães tem experimentado o poder de São Geraldo. Muitos hospitais dedicam a ele a ala da maternidade e dão a seus pacientes medalhas e santinhos de São Geraldo. Milhares de meninos recebem o nome de Geraldo dos pais, convencidos de que foi a intercessão dele que os ajudou para que nascessem sadios.
A Congregação Redentorista se alegra ao celebrar os 100 anos de sua canonização e os 250 de sua morte, no Jubileu Geraldino. Ele é modelo para todos os que querem seguir o caminho do Redentor, tanto padres, como irmãos ou leigos. Em Geraldo podemos aprender sobretudo a
amar a Deus e às pessoas, estar a serviço e viver na alegria fazendo a vontade de Deus."

 Texto Retirado do site: REDENTORISTAS.

Por: Angela Alves.(caminharcommaria.blogspot.com)




terça-feira, 20 de março de 2018

7ª DOR DE NOSSA SENHORA- JESUS É SEPULTADO!

DEVOÇÃO ÀS SETE DORES DE NOSSA SENHORA!



      AS 7 DORES DE NOSSA SENHORA

* 7ª Dor- Jesus é sepultado.

Quanta dor padeceu Maria quando teve que ver sepultado seu Filho. A quanta humilhação seu Filho se sujeitou, deixando-se sepultar, sendo Ele o mesmo Deus! Por humildade, Jesus submeteu-se à própria sepultura, para depois, glorioso, ressuscitar dentre os mortos!

Bem sabia Jesus o quanto Maria sofreria vendo-o sepultado; não a poupando , quis que Maria também fosse participante na sua infinita humilhação!

Vejamos como Deus amou a humilhação! Tanto que deixou-se sepultar nos santos sacrários, a esconder sua majestade e esplendor, até o fim do mundo! Na verdade, o que se vê no sacrário? Apenas uma Hóstia Branca e nada mais! Ele esconde sua magnificência debaixo da massa branca das espécies de pão! E não o admiramos tanto o quanto Ele merece, por Jesus assim Se humilhar até o fim dos séculos!

A humildade não rebaixa o homem pois Deus se humilhou até a sepultura e não deixou de ser Deus.


Se queremos corresponder ao amor de Jesus, devemos mostrar que O amamos, aceitando as humilhações. A aceitação da humilhação nos purifica de toda e qualquer imperfeição e, desprendendo-nos deste mundo. 

Apresentamos essas sete Dores de Maria, não para queixar somente , mas para mostrar as virtudes que devemos praticar, para um dia estar ao seu lado e ao lado de Jesus! Receberemos a glória imortal, que é a recompensa das almas que, neste mundo, souberam morrer pra si, vivendo só para Deus!

Nossa Mãe nos abençoa e nos convida a meditar muitas vezes nestas palavras ditadas, porque muito nos ama!

( Texto retirado do: Catequese Católico).   Por: Angela Alves.


quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

PAPA FRANCISCO E A QUARESMA! MENSAGEM



PAPA FRANCISCO: QUARESMA É TEMPO DE DESMASCARAR TENTAÇÕES!

O Santo Padre convidou também a parar "um pouco com o olhar altivo, com o comentário ligeiro e desdenhoso que nasce do ter esquecido a ternura , a compaixão e o repeito pelo encontro com os outros."

CIDADE DO VATICANO:

O Papa presidiu , nesta quarta-feira (14/02), na Basílica de Santa Sabina, no bairro Aventino, em Roma, a Santa Missa com rito de imposição das cinzas.

" O Tempo de Quaresma é propício para corrigir os acordes dissonantes da nossa vida cristã e acolher a notícia sempre nova, feliz e esperançosa da Páscoa do Senhor. Na sua sabedoria  materna, a Igreja propõe-nos prestar especial atenção a tudo o que possa arrefecer e oxidar o nosso coração de fiel", disse o Papa em sua homília.

Segundo o Pontífice, " várias são as tentações, a que nos vemos expostos. Cada um de nós conhece as dificuldades que deve enfrentar". E é triste constatar, nas vicissitudes diárias, como se levantam vozes que, aproveitando -se da amargura e da incerteza, nada mais sabem semear senão desconfiança.

E, se o fruto da fé e a caridade - como gostava de repetir Santa Teresa de Calcutá - o fruto da desconfiança é a apatia  e a resignação.

"Desconfiança, apatia e resignação: Os demônios que cauterizam e paralisam a alma do povo fiel."

Francisco ressaltou que " a Quaresma é tempo precioso para desmascarar estas e outras tentações e deixar que o nosso coração volte a bater segundo as palpitações do coração de Jesus. Toda essa liturgia está impregnada por este sentir , podendo-se afirmar que o mesmo ecoar em três palavras que nos são oferecidas para , "aquecer o coração fiel" : para, olha e regressa."

* PARAR
  • " Para um pouco esta obrigação de viver de forma acelerada, que dispersa , divide e acaba por destruir o tempo da família, o tempo da amizade , o tempo dos filhos, o tempo dos avós, o tempo da gratuidade... o tempo de Deus."
                                      (...)
  • " Para um pouco com essa ânsia de querer  controlar tudo, saber tudo, devassar tudo, que nasce de se ter esquecido a gratidão pelo dom da vida e tanto bem recebido."

                                     (...)
  • Olha o rosto de nossas famílias que continuam a apostar dia após dia, fazendo um grande esforço para avançar na vida e, entre muitas carências e privações, não descuram tentativa alguma para fazer da sua casa uma escola de amor."

                                     (...)
  • Olha os rostos de nossos idosos, muito enrugados pelo passar do tempo : rostos portadores de memória viva do nosso povo . Rostos de sabedoria operante de Deus."
                                   (...)

  • Olha e contempla o rosto concreto de Cristo crucificado por amor de todos sem exclusão."
                                  (...)

*REGRESSAR

" Para, olha e regressa ", frisou bem o Papa. Regressa à casa de Teu Pai.

  • "Regressa sem medo aos braços ansiosos e estendidos de Teu pai , rico em misericórdia, que te espera!"
" Regressa! Sem medo: este é o tempo oportuno para voltar pra casa , a casa  do " meu Pai e vosso Pai". Este é o tempo para se deixar tocar o coração... Permanecer no caminho do mal é fonte apenas de ilusão e tristeza. A verdadeira vida é outra coisa muito diferente, e bem o sabe nosso coração . Deus não Se cansa nem Se cansará de estender a mão."

Texto Retirado: VATICAN NEWS.
Por: Angela Alves.
angelaalvesprofa@hotmail.com










quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

CAMPANHA DA FRATERIDADE/2018: MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO


*Papa Francisco envia mensagem a fiéis brasileiros pela Campanha da Fraternidade 2018:

"Queridos irmãos e irmãs do Brasil!
Neste tempo quaresmal, de bom grado me uno à Igreja no Brasil para celebrar a Campanha “Fraternidade e a superação da violência”, cujo objetivo é construir a fraternidade, promovendo a cultura da paz, da reconciliação e da justiça, à luz da Palavra de Deus, como caminho de superação da violência. Desse modo, a Campanha da Fraternidade de 2018 nos convida a reconhecer a violência em tantos âmbitos e manifestações e, com confiança, fé e esperança, superá-la pelo caminho do amor visibilizado em Jesus Crucificado.
Jesus veio para nos dar a vida plena (cf. Jo 10, 10). Na medida em que Ele está no meio de nós, a vida se converte num espaço de fraternidade, de justiça, de paz, de dignidade para todos (cf. Exort. Apost. Evangelii gaudium, 180). Este tempo penitencial, onde somos chamados a viver a prática do jejum, da oração e da esmola nos faz perceber que somos irmãos. Deixemos que o amor de Deus se torne visível entre nós, nas nossas famílias, nas comunidades, na sociedade.
“É agora o momento favorável, é agora o dia da salvação” (1 Co 6,2; cf. Is 49,8), que nos traz a graça do perdão recebido e oferecido. O perdão das ofensas é a expressão mais eloquente do amor misericordioso e, para nós cristãos, é um imperativo de que não podemos prescindir. Às vezes, como é difícil perdoar! E, no entanto, o perdão é o instrumento colocado nas nossas frágeis mãos para alcançar a serenidade do coração, a paz. Deixar de lado o ressentimento, a raiva, a violência e a vingança são condições necessárias para se viver como irmãos e irmãs e superar a violência. Acolhamos, pois, a exortação do Apóstolo: “Que o sol não se ponha sobre o vosso ressentimento” (Ef 4, 26).
Sejamos protagonistas da superação da violência fazendo-nos arautos e construtores da paz. Uma paz que é fruto do desenvolvimento integral de todos, uma paz que nasce de uma nova relação também com todas as criaturas. A paz é tecida no dia-a-dia com paciência e misericórdia, no seio da família, na dinâmica da comunidade, nas relações de trabalho, na relação com a natureza. São pequenos gestos de respeito, de escuta, de diálogo, de silêncio, de afeto, de acolhida, de integração, que criam espaços onde se respira a fraternidade: “Vós sois todos irmãos” (Mt 23,8), como destaca o lema da Campanha da Fraternidade deste ano. Em Cristo somos da mesma família, nascidos do sangue da cruz, nossa salvação. As comunidades da Igreja no Brasil anunciem a conversão, o dia da salvação para conviverem sem violência.
Peço a Deus que a Campanha da Fraternidade deste ano anime a todos para encontrar caminhos de superação da violência, convivendo mais como irmãos e irmãs em Cristo. Invoco a proteção de Nossa Senhora da Conceição Aparecida sobre o povo brasileiro, concedendo a Bênção Apostólica. Peço que todos rezem por mim.
Vaticano, 27 de janeiro de 2018.
Franciscus PP.”
Texto Retirado do site do Vaticano.
Por: Angela Alves.




terça-feira, 30 de janeiro de 2018

PAPA FRANCISCO: " QUEM DESCARTA OS OUTROS SERÁ TAMBÉM DESCARTADO!"


     " É inaceitável e desumano um sistema econômico mundial que descarta  homens, mulheres e crianças pelo fato que parecem ser "inúteis" segundo os critérios de rentabilidade de empresas e outras organizações": foi o que disse o Papa em discurso feito na manhã de sábado dia ( 14/01), na sala Clementina , recebendo uma delegação da " Mesa Redonda" de Roma da " Global Foundation".

O discurso do Papa:

" Descartar as pessoas - acrescentou o Papa- constitui um retrocesso e uma desumanização de qualquer sistema político ou econômico. Quem causa ou permite o descarte de refugiados, o abuso ou a escravização de crianças, a morte de pobres nas ruas por frio e fome, se transformam em máquinas sem alma. Mais cedo ou mais tarde, eles também serão descartados... é um bumerangue; esta é a verdade, serão descartados quando não forem mais  úteis a esta sociedade, que colocou em seu centro o deus-dinheiro."

Quem são?

A "Mesa Redonda" é um encontro que está se realizando em Roma ao redor do tema da própria Fundação , "Juntos nos comprometemos com o bem comum global". A Global Foundation foi criada na Austrália em 1998 e seu trabalho, sem fins lucrativos, é focado no serviço ao bem público de longo prazo e apoiado pelo setor privado e benfeitores.

Wojtyla e Madre Teresa já haviam entendido

Francisco recordou aos 85 convidados que em 1991, o Papa Wojtyla havia já compreendido "o risco que a ideologia capilalista se difundisse e que isto comportaria uma escassa consideração pelos fenômenos da marginalização, da exploração e da alienação humana, ignorando as multidões que ainda vivem em condições de miséria material e moral e confiando numa solução ligada exclusivamente ao desenvolvimento das forças do mercado".

" Infelizmente, os riscos anunciados por São João Paulo II se concretizam. Entretanto, indivíduos e instituições foram desenvolvendo múltiplos esforços para recuperar os prejuízos de uma globalização irresponsável. a Santa Madre Teresa de Calcutá é um símbolo e um ícone de nossos tempos e de certa forma, representa e resume estes esforços".

" Que a compaixão - conclui o Papa - ajude lideranças econômicas e políticas a usarem sua inteligência e seus recursos não apenas para controlar e monitorar os efeitos da globalização, mas também para ajudar os responsáveis nos vários campos políticos a corrigirem o seu rumo  toda vez que for necessário. A política e a economia, de fato, devem compreender o exercício da virtude da prudência".

Texto Retirado: Rádio Vaticano.
janeiro 15,2017. EU&DEUS.

Por: Angela Alves.